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Evite o desperdício de Alimentos

Segundo dados da Embrapa, 2006, 2 6,3 milhões de toneladas de alimentos ao ano tem o lixo como destino.               Diariamente, ...

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Aproveitamento de alimentos: evite o desperdício.

Quanto às suas atitudes sobre o desperdício alimentar?

Os brasileiros desperdiçam comida. Muita comida. Metade de tudo que é produzido.


Um terço de toda a comida produzida no mundo vai para o lixo. Há perdas no campo, no transporte, no armazenamento e no processo culinário. Por outro lado, 870 milhões de pessoas vivem na insegurança alimentar. Todos os dias, uma de cada oito vai dormir com fome. Reduzir o desperdício pode mudar essa equação, porque o problema da fome não é a falta de alimento. É a falta de gestão pública e privada. Cada um pode fazer sua parte para uma balança mais justa. 

 Kátia Stringueto - 01/07/2013

          Há uma gênese cultural para tanto. "O brasileiro sempre teve mesa farta pelo fato de viver num país tropical, onde tudo dá. E não está acostumado a aproveitar integralmente o alimento. Veja se em Portugal se jogam fora as vísceras do porco? Ou a cabeça do bacalhau?", protesta Carlos Dória, do Centro de Cultura Culinária Câmara Cascudo, em São Paulo. O estudioso da alimentação se lembra dos peixes e caramujos desprezados no Ceagesp simplesmente por falta de mercado - a população não os considera comestíveis. "O chef Alex Atala fez um menu interessante com esse ‘refugo’ e provou que o menosprezo é fruto de muito preconceito na cozinha", diz. Ou seja, dá para avançar mais em busca do equilíbrio dessa balança. O Instituto Akatu oferece até um incentivo econômico. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pesquisadores da ONG fizeram a seguinte conta: uma família média brasileira gasta 478 reais mensais para comprar comida. Se o desperdício de 20% de alimentos deixasse de existir em casa, 90 reais deixariam de ir para o ralo. Guardando esses 90 reais todos os meses, depois de 70 anos (expectativa média de vida) a família teria uma poupança de 1,1 milhão de reais.

 

        Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) contabilizam em 10% o desperdício das frutas e hortaliças ainda no campo e indicam que a maior perda está no transporte: 50%. Mas, se o alimento chega machucado, aí é motivo de mais descarte. No Brasil, 58% do lixo é de comida. "O planeta produz o suficiente para alimentar 12 bilhões de pessoas, mas quase 900 milhões vivem em insegurança alimentar - comem num dia e no outro não. Como acabar com isso? Reduzindo o desperdício", defende o presidente do Akatu. "Se metade do que é perdido deixasse de ser, teríamos o dobro de alimento nas gôndolas e o preço cairia. E mais pessoas teriam acesso."

        O desperdício de alimentos é um assunto muito grave e importante para ser discutido. Com o aumento da população mundial, a produção em massa também cresceu para tentar suprir essa demanda. Mas segundo um relatório, se continuarmos produzindo e vivendo tendo como base o modelo de consumo atual, não haverá alimento e água no futuro para todos e a disputa pelos recursos entre países vai se acirrar cada vez mais. 

        E por mais contraditório que pareça, segundo o relatório Estado da Insegurança Alimentar no Mundo 2012, cerca de 13 milhões de brasileiros passam fome ou sofrem de desnutrição, enquanto que 30% de toda a produção agrícola é desperdiçada. E segundo pesquisa do Instituto de Engenharia Mecânica do Reino Unido (IMechE), quase metade da comida produzida no mundo é jogada fora e boa parte desse desperdício acontece em casa.

Fonte:
http://www.ecycle.com.br/component/content/article/62-alimentos/1562-conheca-18-dicas-para-evitar-o-desperdicio-de-alimentos.html
http://carenutris.blogspot.com.br/
http://infograficos.oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/seis-dicas-para-evitar-o-desperdicio-de-alimentos.html
http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/lixo/como-evitar-desperdicio-seguranca-alimentar-bons-fluidos-752309.shtml

 


domingo, 27 de dezembro de 2015

Alimentos fora da Validade, pode-se comer?



  Afinal pode-se comer produtos após a data de validade?


           Segundo Gazeta, 2013 é possível, sim, alguns alimentos terem uma certa tolerância com o prazo de validade. “Depende muito de cada produto, mas geralmente o fabricante coloca uma margem de segurança nesse prazo”. O prazo de validade de um alimento é estabelecido pelos fabricantes a partir de pesquisas que têm como objetivo verificar e garantir a estabilidade de ingredientes e nutrientes, além de condições desejáveis em relação a aspectos físico-químicos. Um alimento dentro do prazo de validade, desde que conservado obedecendo às indicações do fabricante, deve garantir ao consumidor suas qualidades nutricionais e sanitárias.

          É verdade que nem todo alimento deve ser jogado no lixo à 0 hora do dia em que a validade termina. Mas em muitos produtos, como o pão de forma e o presunto, nem sempre o aspecto “normal” significa que ele é seguro para o consumo. Muitas pesquisas revelam que não há diferença entre comer um alimento um dia ou depois do seu vencimento, porque há uma margem de tolerância para cada prazo de validade a fim de evitar erros.



 Atenção, depois de aberto, o produto deve apenas ser consumido durante os dias recomendados na embalagem.         
      
          Antes de mais, é importante distinguir duas expressões que normalmente se encontram nas embalagens dos produtos, "consumir de preferência antes de" e "consumir até": O "consumir até" é a forma de impor uma data limite de consumo e aplica-se a produtos perecíveis, enquanto o "consumir de preferência antes de" significa a data de durabilidade mínima do produto.
         Por desconhecimento destas expressões ou com receio de alguma intoxicação alimentar, muitas pessoas deitam produtos para o lixo que ainda estariam bons para consumir, de forma a combater o desperdício alimentar, a empresa Approved Food fez uma lista de alguns alimentos que podem ser consumidos depois do prazo de validade:

Pão: alimento muito consumido na dieta mediterrânica, é um desperdício deitá-lo fora. Quando está duro pode sempre ser aquecido no forno ou usado numas rabanadas, e desde que não tenha muito bolor pode sempre ser aproveitado. (Eu acrescento: pode ser congelado durante alguns meses, pode ser utilizado para fazer pão ralado, ou outros aproveitamentos, como pudim de pão, ou açorda).
Iogurte: depois da atingir a validade, pode durar mais seis semanas. Depois disso é possível ingerir a parte do iogurte que fica por baixo na embalagem. (Aconselho a verificarem se existe diferença na consistência ou sabor, já consumi no máximo com uma semana depois da validade).
Chocolate:  este alimento proveniente do cacau, sofre diversas modificações até chegar a casa do cliente. Uma delas é a introdução de manteigas e açúcares que ajudam a preservá-lo, durante algum tempo depois de ultrapassada a data de validade.
Ovos: um bom teste para comprovar se esta fonte de proteínas está ou não boa para consumo é colocá-los numa bacia com água. Se o ovo flutuar significa que está a acumular bactérias e gases no interior, se afundar é porque está em óptimo estado para consumir. .
Arroz: depois de meses, e até anos, este cereal continua ainda bom para consumo. (Acrescento a massa, desde que não tenha nenhuma indícios de bichos ou aspecto esquisito está boa, mesmo depois de passado o prazo de validade).
Batatas fritas: cerca de 10 tiras de batata frita caseira tem aproximadamente 171mg de sal, valor que aumenta significativamente quando são batatas embaladas. O sal ajuda na conservação do produto.
Ketchup: dura mais um ano após a data inscrita na embalagem, quando guardado num local seco e fresco. (e desde que não tenha sido aberto).
Frutas e vegetais: o senso comum pode ser aplicado também às frutas e vegetais. Se não está podre nem muito mole está bom para ser ingerido (apesar de ter um prazo de validade bastante mais curto, as frutas podem ser congelada para serem usadas posteriormente e gelados ou batidos, e os legumes em sopas ou purés).
Outros produtos que podem ser consumidos depois do prazo de validade, segundo o consultor alimentar Hugo Vieira:
Conservas enlatadas: Apenas tem de manter este tipo de alimentos num local escuro e fresco. Pode guardá-los o dobro do tempo recomendado. (verificar sempre alterações de cheiro ou sabor ou empolamento das latas, nesse caso deitar fora).
Leite: Pode eventualmente ser consumido até alguns dias depois do prazo. Já no leite do dia a margem é menor e não convém ultrapassar o prazo indicado.
Alimentos congelados: Em geral podem ser conservados quase um ano a um ano e meio sem problemas, desde que sejam mantidos a menos de 18ºC, já que o frio impede o desenvolvimento de micro organismos. Em regra, quanto menos processado for o alimento mais tempo irá conservar-se sem alterações. Refeições prontas e gelados, por exemplo, têm mais elementos na composição o que os torna menos estáveis mas não perigosos. As gorduras poderão alterar-se e desenvolver-se algum sabor a ranço. Os alimentos congelados à saída da fábrica, sofrem uma congelação muito rápida que mantém os nutrientes intactos, e serão mais seguros do que os congelados em casa. Mas em qualquer caso, o elemento determinante é sempre a manutenção da cadeia de frio.
Farinha: Pode durar anos sem que se estrague. Poderá eventualmente haver alteração da propriedade das leveduras, o que faz com que se torne menos eficaz a levedar um bolo ou a fazer pão.
Leite em pó: Também dura bastante tempo desde que não apanhe humidade e esteja numa embalagem fechada. (acrescento achocolatados em
Café e chá: Duram anos, sobretudo se estiverem hermeticamente fechados. Como são confeccionados com água a ferver o perigo de contaminação também é menor. Se cheirarem a mofo, contudo, é preferível deitar fora.
Bolachas e tostas: Quando muito poderão ficar moles com o tempo, um sinal de migração de oxigénio para dentro da embalagem, mas em geral duram bastante tempo, especialmente se as embalagens não forem abertas (eu acrescento cereais, se forem simples também duram bastante tempo).
Carne fresca: Pode deixar passar um ou dois dias se mantiver a cadeia de frio intacta e não houver sinais de alteração. "No caso da carne picada não dê margem alguma. É que ao picar-se quebra-se a sua barreira biológica, o que facilita o desenvolvimento de bactérias e permite a proliferação de micro organismos". (penso que mesmo se aplica ao peixe, se forem congelados duram a validade aumenta para mais do dobro).
Produtos fumados: São mais estáveis porque a fumagem destrói grande parte dos microorganismos e o sal que contêm também actua como conservante. Se vieram embalados em vácuo conservam-se bastante tempo e podem ser consumidos eventualmente algumas semanas depois do prazo sem risco.
Segundo a minha experiência existem ainda outro produtos que duram bastante após o prazo de validade:
Frutos secos e leguminosas, se forem bem condicionados e não tiverem cheiro esquisito ou bicho estão bons para consumo.
Massa folhada, queijo ralado ou fatiado e produtos de charcutaria, desde que sejam congelados dentro do prazo de validade, duram alguns meses no congelador.
Especiairias e temperos, desde que bem condicionados e não apresentem cheiro nem consistência diferente.
Açúcar e sal, duram imensos anos, penso que nem referem prazo de validade.

      Lembre-se que todos os estabelecimentos tem a obrigação de controlar o prazo de validade dos produtos vendidos. Caso encontre algum alimento fora da validade informe o gerente responsável. Se este fato persistir denuncie o local para a Vigilância Sanitária e Procon.
Fonte:
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2012/11/voce_ag/vida/1375836-prazo-de-validade-da-para-esticar.html 
http://www.qualimsolucoes.com/alimentos-fora-da-validade-devo-ou-nao-comer/
http://www.idec.org.br/consultas/dicas-e-direitos/prazo-de-validade-dos-alimentos-deve-estar-claro-aos-consumidores
http://dicas-para-poupar.blogs.sapo.pt/produtos-que-podemos-consumir-depois-do-211823
http://www.muitofixe.pt/descobre-os-alimentos-podes-consumir-depois-prazo-de-validade/

sábado, 26 de dezembro de 2015

Evitar desperdício de alimentos nunca esteve tão em alta, tão na moda, tão in.

Por que aproveitar integralmente?

Aproveite os alimentos como um todo para aproveitar uma vida toda com saúde, segurança e consciência!


            A alimentação é a base da vida e dela depende o estado de saúde do ser humano. Já diziam nossos avós: “Saco vazio não pára em pé”. Além de garantir o sustento, a alimentação deve promover saúde e para isso, deve ser variada e rica em nutrientes (substâncias que regulam o organismo, fornecem energia para as atividades do dia a dia e auxiliam na formação do corpo), permitindo assim, o equilíbrio no organismo.
            Para alcançarmos uma alimentação saudável, podemos utilizar partes de alimentos que normalmente são desprezadas pela população. Tal atitude é chamada de “aproveitamento integral dos alimentos”.
            Atualmente no país em que vivemos, milhões de pessoas vivem na situação de “saco vazio” enquanto nosso saco de lixo permanece se enchendo…
            Isso porque desperdiçamos boa parte dos alimentos que poderiam ser aproveitadas para o preparo de muitas outras refeições. Este é um hábito tradicional da população brasileira, que normalmente, não utiliza partes não convencionais dos alimentos (assim, preconceituosamente classificadas, afinal de contas são inerentes ao alimento), que podem ser aproveitadas para preparar pratos deliciosos, além de reduzir o lixo e o problema da fome no Brasil.
           A forma mais comum de desperdício caseiro é a distorção no uso do alimento. Talos, folhas e cascas são, muitas vezes, mais nutritivos do que a parte dos alimentos que estamos habituados a comer. Um quarto de toda produção nacional de frutas, verduras e legumes não são aproveitados. O combate ao desperdício pode começar de maneiras bem simples, como através do aproveitamento integral dos alimentos, além do planejamento do que se coloca no prato (para não precisar jogar fora) e da programação do consumidor antes de ir ao supermercado (para comprar apenas o necessário).
           A solução para este sério problema pode partir da modificação de atitudes e costumes que cultivamos em nosso lar.
           Aqui estão alguns alimentos que podemos aproveitar integralmente, mas que normalmente jogamos fora:
  • Folhas de: cenoura, beterraba, batata doce, nabo, couve-flor, abóbora, mostarda, hortelã e rabanete;
  • Cascas de: batata inglesa, banana, tangerina, laranja, mamão, pepino, maçã, abacaxi, berinjela, beterraba, melão, maracujá, goiaba, manga, abóbora;
  • Talos de: couve-flor, brócolis, beterraba;
  • Entrecascas de: melancia, maracujá;
  • Sementes de: abóbora, melão, jaca;
  • Nata;
  • Leite talhado;
  • Pão amanhecido;
  • Pés e pescoço de galinha;
  • Tutano de boi;
  • Cabeça e rabo de peixe;
 
Você sabe que é uma peça-chave pra uma sociedade melhor


Fonte: 
http://www.bancodealimentos.org.br/alimentacaosustentavel/aproveitamento-integral-dos-alimentos/
http://disneybabble.uol.com.br/br/rede-babble/cozinha/sabe-o-que-%C3%A9-aproveitamento-integral-de-alimentos 
https://nutricionistasjc.wordpress.com/2012/04/16/aproveitamento-integral-dos-alimentos-2/

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Evite o desperdício de Alimentos


Segundo dados da Embrapa, 2006, 26,3 milhões de toneladas de alimentos ao ano tem o lixo como destino.

             Diariamente, desperdiçamos o equivalente a 39 mil toneladas por dia, quantidade esta suficiente para alimentar 19 milhões de brasileiros, com as três refeições básicas: café da manhã, almoço e jantar. 
             Além do prejuízo financeiro, este desperdício torna mais agressiva a realidade da fome no mundo e agrava questões preocupantes como os problemas sociais e ambientais.
             Segundo números da Organização das Nações Unidas – ONU, anualmente 1,3 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas em todo o mundo, ou seja, perde-se um terço de todos os alimentos produzidos no planeta. Mas o que é possível fazer para melhorar esta situação? 
          Uma coisa que aprendi quando criança é evitar o desperdício, tudo é utilizado e reaproveitado. Afinal o dinheiro é pouco para ficar jogando comida fora não é mesmo? 

 Fonte: 
http://www.thetimesinplainenglish.com/wp/food-waste-another-threat-to-the-environment/
http://economiadiaadia.com.br/produtos-com-validade-vencida-economia-perdida/
http://receitasdeminuto.com/5-maneira-para-evitar-o-desperdicio-de-comida/

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Consuma o planeta com moderação




    O tema deste ano da campanha do Dia Mundial do Meio Ambiente da ONU, principal veículo para chamar a atenção para questões globais relacionadas à sustentabilidade, é Sete bilhões de sonhos. Um planeta.

           

              CONSUMA COM CUIDADO

              A campanha chama atenção para sinais claros de esgotamento ou mudança irreversível em diversos ecossistemas da Terra, impulsionados pelo alto crescimento populacional e desenvolvimento econômico. 
Em 2050, se o consumo e produção atuais permanecem os mesmos, a população deverá atingir 9,6 bilhões. Se isso se comprovar, seria preciso ter três planetas para sustentar os nossos modos de vida e de consumo! Consumir dentro dos limites planetários, e cada um ser um agente da mudança são as únicas formas de garantir um futuro saudável. “Prosperidade humana não precisa custar a terra. Viver de forma sustentável é fazer mais e melhor com menos”, diz o texto da campanha. 
              E o secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon ressaltou o valor de ações individuais: “Embora as decisões individuais podem parecer pequenas em face de ameaças e tendências globais, quando bilhões de pessoas unem forças no propósito comum podem fazer uma enorme diferença.” 
              Você pode registrar sua atividade do Dia do Meio Ambiente e inspirar outras pessoas na plataforma da campanha, neste link, em inglês: http://goo.gl/Ng2KCV


Fonte: http://blog.voluntariosonline.org.br/consuma-o-planeta-com-moderacao/?gclid=Cj0KEQiAwNmzBRCaw9uR3dGt950BEiQAnbK963LZppek_-ju7IcZpOArKNiWgHd4l7dBJsH4wf3pDuQaAo-b8P8HAQ

CONHEÇA O SUPERMERCADO DE PRODUTOS VENCIDOS - DAILY TABLE

 

 

O desperdício de comida nunca foi um assunto tão evidente em nossos noticiários e alvo de preocupações e tomada de atitude de governos por todo o mundo. Nesse contexto, surgem opções de mercado que se especializam no aproveitamento de alimentos. Conheça mais sobre o assunto a seguir.

 

 

 


Daily Table: o mercado oferece uma alternativa

            O conceito de “Data de Validade”  é muitas vezes confuso e leva a um desperdício de alimentos da ordem de US$ 165 bilhões – cerca de R$ 363 bilhões – apenas nos Estados Unidos.
            Essa questão parece estar tomando um outro rumo, pelo menos nos Estados Unidos, graças ao presidente da Trader Joe´s: Doug Rauch. A experiência de Rauch no ramo alimentício – Trader Joe´s é reconhecida como uma das principais redes de supermercados dos EUA - o levou a pensar que já era hora de aproveitar algo que estava sendo jogado no lixo, em um novo negócio.
            Trata-se do Daily Table, que deve ser inaugurado ainda este mês, em Boston. É uma espécie de mercearia e restaurante, que irá oferecer comida barata com data de validade vencida, isto é, alimentos que seriam considerados “não-comercializáveis” por redes de mercados tradicionais.
            Entre as opções do Daily Table estarão frutas, vegetais e comida reaproveitada que pode ser incorporada à alimentos quentes. Além disso, haverá os itens que estão dentro da validade, mas em embalagens danificadas. 

Comida saudável pelo preço de fast food 

            Rauch teve a grande ideia: comercializar, pelo preço de um fast food, comidas nutricionalmente ricas. Afinal, ele observou que as pessoas estavam cientes de que não forneciam uma alimentação saudável a seus filhos, pelo fato de a comida mais natural, ser também mais cara.
            Com isso, bons alimentos podem estar disponíveis à quem não se importa tanto com a data de validade e adoraria pagar menos por isso. Rauch, em entrevista recente ressaltou que, antigamente, a questão da validade não existia e as pessoas sabiam quando o alimento deveria ser descartado. O leite, por exemplo, se sabia estar vencido, pelo cheiro.
            A ideia, apesar de sofrer críticas da concorrência, se baseia em um estudo recente da instituição Natural Resources Defense Council e da Law School's Food Law and Policy Clinic de Harvard, que constatou haver distorções na maneira de encarar a data de validade de alimentos. Consequentemente, os americanos estariam jogando comida no lixo de maneira precipitada, uma vez que tais alimentos ainda estariam próprios para o consumo. 
            O que você acha da iniciativa de Daily Table? Será que vai dar certo? Dê sua opinião ...


Fonte: http://greenme.com.br/consumir/eco-shopping/391-daily-table-conheca-o-supermercado-de-produtos-vencidos
Fonte Foto: http://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/183432/Ca%C3%A7a-ao-desperd%C3%ADcio-Jogou-comida-fora-Vai-direto-pra-cadeia.htm

 

domingo, 20 de dezembro de 2015

Desperdícios de Alimentos no Brasil - Informações gerais sobre o desperdício no Brasil


Ana Elisa Feliconio, especialmente para o Sítio do Moinho
Informações gerais sobre o desperdício no Brasil
Atualmente, o Brasil desperdiça cerca de 26,3 milhões de toneladas de alimentos por ano, enquanto uma grande parcela de pessoas passa fome. A quantidade de comida jogada no lixo poderia alimentar mais de 10 milhões de brasileiros diariamente. O desperdício começa na hora do plantio, colheita e armazenamento dos alimentos e continua dentro de casa (Banco de Alimentos, 2006).
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), grande parcela da população brasileira tem o hábito de comprar alimentos in natura (não processados industrialmente), prepara a comida em casa e acaba jogando no lixo cerca de 60% do que compra. Resultado: mais da metade do lixo produzido no Brasil anualmente é composta por restos de alimentos. Isso ocorre porque muitos alimentos são jogados fora sem necessidade. "Talos, cascas e algumas folhas têm o seu valor nutritivo e podem ser aproveitados para fazer boas refeições e bons pratos", recomenda a nutricionista da ONG Banco de Alimentos, Suzete Raimondi (Banco de Alimentos; 2006).
Contudo, o problema não se concentra apenas na ponta da cadeia de produção de alimentos, ou seja, nos consumidores. Estudos mostram que do total de alimentos desperdiçados no país, 10% ocorrem durante a colheita; 50% no manuseio e transporte dos alimentos; 30% nas centrais de abastecimento; e os últimos 10% ficam diluídos entre supermercados e consumidores (Dias,2003).
Em outras palavras podemos dizer que a perda de alimentos é um problema de todos na medida em que ocorre por despreparo tanto de quem trabalha na chamada agroindústria, quanto dos consumidores. No transporte, as bananas, por exemplo, vêm amassadas pelas caixas de madeira empilhadas umas sobre as outras. Nos centros atacadistas, os abacaxis que vieram amontoados nos caminhões continuam amassados nos balcões de venda. Somente nas feiras livres do Estado de São Paulo mais de 1.000 toneladas de produtos alimentícios vão para o lixo todos os dias (Dias, 2003; Mesa São Paulo; 2006).
Para o agrônomo Alfredo Tsunechiro, do Instituto de Economia Agrícola , falta planejamento na produção, na compra e no consumo de alimentos. Nas feiras, por exemplo, diz Tsunechiro, o problema é a falta de modernização. Elas são instituições antigas e ainda compram de intermediários. Se o abastecimento ocorresse direto do produtor, seria mais fácil ter quantidades menores, o que reduziria a perda(Jornal da Tarde, 2001).
A falta de planejamento e o inchaço da cadeia de comercialização, com a inserção de muitos intermediários entre o produtor e o consumidor final faz com que apenas na produção de frutas (30 milhões de toneladas por ano), o desperdício varie de 20% a 35%, enquanto que no segmento de hortaliças (27 milhões de toneladas por ano) as perdas oscilam entre 20% e 50%. Ou seja, apenas para esses produtos o desperdício pode chegar a 48,9 milhões de toneladas por ano ( FGV/Banco de Alimentos; 2006).
Vale ressaltar que também existem iniciativas para combater o problema e ao mesmo tempo colocar comida no prato de quem está com fome. São iniciativas importantes, realizadas por organizações não-governamentais (ONGs), governos e entidades como o Serviço Social do Comércio (Sesc). O trabalho consiste basicamente em recolher as sobras de comercialização em empresas, sacolões, mercados municipais, padarias e centrais de abastecimento, e depois, selecionar estes alimentos para distribui-los nas entidades sociais. São produtos bons para o consumo e inadequados para a venda, como frutas com pequenas manchas e massas que ficaram fora do padrão da embalagem (Bello, 2002).
O trabalho dessas entidades possui o mérito de minimizar as distorções da perda de alimentos e principalmente o de dar visibilidade ao problema, estimulando a multiplicações de outras iniciativas no país, que atendam as especificidades de cada região. Entretanto, isoladamente as instituições não conseguem tocar em uma das principais causas desse problema: o modelo dominante de produção agropecuária e distribuição de alimentos, que da maneira como se caracteriza, perpetua a cultura do “esbanjamento” e da “destruição” tanto de recursos naturais, quanto das próprias safras.

Fonte Adaptada: http://www.sitiodomoinho.com/organicos/textos-e-publicacoes/16-desperdicios-de-alimentos-no-brasil-um-problema-de-todos 

sábado, 19 de dezembro de 2015

Fome no mundo



           Quando falamos do problema da fome do mundo, não estamos falando daquela vontade de comer que você sente na hora do almoço ou do jantar. O problema da fome relaciona-se à falta de comida disponível para as pessoas ou na impossibilidade de se conseguir ter acesso ou comprar alimentos.
           Assim sendo, a fome no mundo está relacionada com a questão econômica, vinculada diretamente à miséria que algumas pessoas e boa parte dos países sofrem. Atualmente, estima-se que 1 bilhão de pessoas em todo mundo sofram com esse problema.
           Para entender melhor essa questão, os cientistas sociais dividiram a fome em dois tipos: a endêmica ou aberta e a epidêmica ou oculta.
Fome epidêmica ou aberta: é aquela que ocorre graças a situações específicas de uma dada região ou localidade, como pragas que atingem a agricultura e impedem o fornecimento de comida, e a realização de guerras, que geram muitas mortes e misérias entre as pessoas de países atingidos.
Fome endêmica ou oculta: é aquela que ocorre em virtude da subnutrição, ou seja, quando as pessoas não têm acesso à quantidade de comida suficiente para lhes garantir a quantidade de nutrientes necessários ao organismo.
           A ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) definem que, por dia, cada pessoa precisa consumir no mínimo 2500 calorias. Caso as pessoas consumam, em média, menos do que isso, considera-se que elas estejam com fome endêmica ou oculta.
           A fome ocorre em muitos lugares, geralmente em países enfraquecidos economicamente (alguns na África, outros na Ásia e nas Américas), mas esse problema não é exclusivo de países ou regiões pobres. Ele também se manifesta nas periferias de grandes e pequenas cidades de países ricos ou emergentes, inclusive o Brasil!