Quando falamos do problema da fome do mundo, não estamos falando daquela vontade de comer que você sente na hora do almoço ou do jantar. O problema da fome relaciona-se à falta de comida disponível para as pessoas ou na impossibilidade de se conseguir ter acesso ou comprar alimentos.
Assim
sendo, a fome no mundo está relacionada com a questão econômica,
vinculada diretamente à miséria que algumas pessoas e boa parte dos
países sofrem. Atualmente, estima-se que 1 bilhão de pessoas em todo
mundo sofram com esse problema.
Para entender melhor essa questão, os cientistas sociais dividiram a fome em dois tipos: a endêmica ou aberta e a epidêmica ou oculta.
Fome epidêmica ou aberta:
é aquela que ocorre graças a situações específicas de uma dada região
ou localidade, como pragas que atingem a agricultura e impedem o
fornecimento de comida, e a realização de guerras, que geram muitas
mortes e misérias entre as pessoas de países atingidos.
Fome endêmica ou oculta: é aquela que ocorre em virtude da subnutrição,
ou seja, quando as pessoas não têm acesso à quantidade de comida
suficiente para lhes garantir a quantidade de nutrientes necessários ao
organismo.
A ONU
(Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial da Saúde)
definem que, por dia, cada pessoa precisa consumir no mínimo 2500
calorias. Caso as pessoas consumam, em média, menos do que isso,
considera-se que elas estejam com fome endêmica ou oculta.
A fome
ocorre em muitos lugares, geralmente em países enfraquecidos
economicamente (alguns na África, outros na Ásia e nas Américas), mas
esse problema não é exclusivo de países ou regiões pobres. Ele também se
manifesta nas periferias de grandes e pequenas cidades de países ricos
ou emergentes, inclusive o Brasil!
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